Que fofo o meu cachorro! Veio me trazer de presente um
gambá do tamanho de um gato adulto, vivo e se debatendo, na boca.
Que situação... Chamei a atenção dele: Pancho, não pode!, e ele soltou o cheiroso. Em demonstração de pura consciência do que fez, esfregou a patinha na cabeça do bichinho. O gambá, encolhido entre eu e o cachorro, olhava para mim com a maior cara de agradecimento do mundo!
Que situação... Chamei a atenção dele: Pancho, não pode!, e ele soltou o cheiroso. Em demonstração de pura consciência do que fez, esfregou a patinha na cabeça do bichinho. O gambá, encolhido entre eu e o cachorro, olhava para mim com a maior cara de agradecimento do mundo!
E gritei com o Pancho: muito feio! Jaja pra casinha!, me voltei pro
gambá e disse: E você, Pepe, trata de sair daqui antes que comece a flatular!
E lá foi ele, sem jeito, machucado, rebolando desajeitado e olhando para traz como que querendo agradecer, mais uma vez.
Nunca havia prestado atenção nos olhares de um gambá.